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Como diagnosticar o câncer de mama?

O câncer era visto como uma doença de países ricos e industrializados, enquanto que as doenças relacionadas com a fome, as infecciosas e as parasitarias, de países subdesenvolvidos. As estatísticas atuais não confirmam esta tendência. Mais da metade dos casos novos de cânceres reportados anualmente ocorrem em países subdesenvolvidos. Levando-se em consideração essa incidência, como podemos diagnosticar de forma precoce um CA de mama? É de suma importância ressaltar que, a detecção precoce da neoplasia, conhecida como down-staging é a única forma de diminuir suas taxas de morbidade e de mortalidade. Nesse estágio, destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento de sinais e sintomas do câncer de mama, incluindo o autoexame de palpação, bem como do acesso rápido e facilitado dos serviços de saúde A palpação e observação das mamas pode ser executada pela própria mulher ou por um profissional de área médica. Quando executada pela paciente, recomenda-se que seja no sétimo dia do ciclo menstrual ou em um mesmo dia do mês escolhido por aquelas em menopausa. A técnica busca identificar alterações mamárias, dando-se destaque aos sinais de: descarga papilar espontânea unilateral/uniductal de coloração sanguinolenta ou transparente tipo água de rocha; retração, abaulamento e/ou alteração da coloração da mama; edema, tipo casca de laranja em mamas e/ou axilas; inversão anormal do mamilo; nódulo endurecido que surge na axila ou mesmo coceira no mamilo sem melhora ao uso de corticóides para um rastreamento mais detalhado do achado. Além do exame clínico, exames de imagem como ultrassonografia, ressonância magnética e mamografia podem ser solicitados para maiores detalhes do achado clínico, porém o diagnóstico final só é confirmado através de biópsia. A mamografia é considerada o método mais eficiente para a detecção precoce do CA, devendo ser feita para mulheres assintomáticas entre 50 e 69 anos, com intervalo máximo de dois anos entre os exames segundo o Ministério da Saúde. A sensibilidade diagnóstica pode variar de acordo com a idade do paciente, a densidade da mama, do tamanho e da localização do tumor. A especificidade é de 30% a 40% para anormalidades mamográficas impalpáveis e de 85% a 90% para malignidade clinicamente evidentes ao exame de palpação. Após ter-se em mãos o exame clínico junto aos exames de imagem, e estes terem fortes sugestões ao câncer de mama, é necessário a realização de uma biópsia. O procedimento consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou lesão suspeita encontrada encontrada na mama por meio de punções (extração por agulha) ou por uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado por um médico patologista para a definição final do diagnóstico, levando-se em consideração o percentual de diferenciação tubular, do pleomorfismo nuclear e o índice mitótico de acordo com o grau histológico de Nottingham (Scarff, Bloom, Richardson modificado por Elston-Ellis).


Para maiores informações acesse:

Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Detecção precoce do câncer de mama. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=1932

Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Mamografia: da prática ao controle. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2007. – (Recomendações para profissionais de saúde). Disponível em: http://minhateca.com.br/INFORAD/Livros/Mamografia+da+Pr*c3*a1tica+ao+Controle+-+INCA+-+2007,1428164.pdf


Sclowitz ML et al.Prevenção secundária do câncer de mama. Rev Saúde Pública 2005;39(3):340-9

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3 Comments


vaniacastrosilva
Nov 15, 2019

👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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Muito interessante meninos 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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#setoque
#setoque
Nov 10, 2019

❤️

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