Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como cirurgias conservadoras, mastectomia e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo tratamento.
A lei nº 12.732, de 2012, estabelece que o paciente tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias a partir do diagnóstico ou em prazo menor, conforme a necessidade do caso.
Nos últimos anos ocorreram avanços na abordagem do câncer de mama, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a busca da individualização do tratamento, que é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, suas características biológicas, e as condições da paciente (idade, status menopausal, comorbidades e preferências).
O prognóstico depende da extensão da doença e das características do tumor. Quando é diagnosticado no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases, o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
As modalidades de tratamento são:
Local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária) Sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
Estádios I e II
Nesses pacientes, o tumor está localizado. A conduta habitual é a cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor, ou mastectomia, com retirada da mama e reconstrução mamária. Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações.
O tratamento sistêmico será determinado de acordo com o risco de recorrência (idade da paciente, comprometimento linfonodal, tamanho tumoral, grau de diferenciação), assim como das características tumorais que ditarão a terapia mais apropriada.
Estádio III
Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, quimioterapia) é a terapia inicial. Após resposta adequada, segue-se tratamento local (cirurgia e radioterapia).
Estádio IV
Nesse estádio já ocorreu a metástase. O tratamento deve buscar o prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais do tratamento. A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas.
Atenção à qualidade de vida da paciente com câncer de mama deve ser preocupação dos profissionais de saúde ao longo de todo o processo.
Para maiores informações acesse:
TRATAMENTO para o câncer de mama. Instituto Nacional de Câncer, 2018. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/acoes-de-controle/tratamento/>. Acesso em: 10 de nov. 2019.
CÂNCER de mama: sintomas, tratamentos, causas e prevenção. Ministério da Saúde. Disponível em:< http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama/>. Acesso em: 10 de nov.2019.
Parabéns pelo texto
Adorei!!! Muitas pessoas não sabem as formas de tratamento. Parabéns acadêmicos.